domingo, 27 de janeiro de 2013

+ Nona Arte #1 | Janeiro de 2013


Justiceiro - Zona de Guerra

Punisher: War Zone
**** (7,0)
Minissérie em 6 edições
Marvel | fevereiro de 2009
Panini | janeiro de 2011
Roteiro: Garth Ennis
Arte: Steve Dillon

Durante o período que Garth Ennis tomou conta de Justiceiro, ele se utilizou de conceitos que, apesar de parecerem óbvios, não vinham sendo muito explorados, como retratar o personagem como um anti-herói raivoso e vingativo. Quase no fim da longa passagem de Ennis e Dillon pelo personagem, foi lançado uma minissérie em seis edições pelo selo Marvel Knights, focado em contar histórias mais adultas de personagens clássicos da editora. Ainda que não faça parte do selo MAX (direcionado para adultos), a história faz uso de muita violência e humor negro, bem ao estilo consagrado de Ennis. O resultado é uma história atraente, divertida e descompromissada, com bons personagens coadjuvantes e histórias paralelas interessantes, como o relacionamento amoroso da detetive Von Richtofen.

-----------------------------------------------------------------------------------------------

A Essência do Medo - Minissérie
Fear It Self
*** (6,0)
Marvel | abril de 2011 a janeiro de 2012
Panini | maio a dezembro de 2012
Roteiro: Matt Fraction
Arte: Stuart Immonen e Wade Von Grawbadger

Finalmente foi concluído no Brasil o mega-evento Marvel de 2011. Com quase um ano de atraso em relação à publicação americana, acompanhamos nos últimos meses os eventos que culminaram em vários eventos relevantes no universo Marvel, como as "mortes" do até então atual Capitão América (Buck Barnes) e de Thor. O livro oito da minissérie brasileira traz os desdobramentos do final da saga apresentado na edição passada. O mais legal deles foi a consequência da morte de Buck Barnes. Escrito por Ed Brubaker (A Morte do Sonho), nos é apresentado uma versão inesperadamente crível para a ressurgimento de Barnes, que, na verdade, não chegou a morrer. Uma das melhores histórias da minissérie. No final, todavia, conclui-se que a minissérie é demasiadamente longa e começa melhor do que termina, demonstrando o quão frágil é o atual plantel de roteirista da Marvel.

------------------------------------------------------------------------------------------------

O Cavaleiro das Trevas #8 - A Insanidade 
(Batman - The Dark Knight)
Publicano no Brasil em Batman #8
*** (5,5)
DC Comics | junho de 2012
Panini | janeiro de 2013
Roteiro: Joe Harris
Arte: Ed Benes

Finalmente a lamentável passagem de Paul Jenkins a frente do título terminou. Até agora O Cavaleiro das Trevas vinha sendo a série mais fraca dentro da batfamília e impressionava como Jenkins, veterano roteirista (com títulos como Hellblazer e Homem-Aranha no currículo), pode ter feito um trabalho tão medíocre a frente de um personagem tão cheio de recursos como Batman. Enfim, nessa edição, comandada por Joe Harris e pelo brasileiro Ed Benes na arte, já é possível notar uma ligeira melhora no título. Apesar de ainda pecar por furos incríveis no roteiro, é perceptível que uma mudança de rumos foi pensada, apesar de que o título vai passar por muita instabilidade até Gregg Hurwitz (atual roteirista) assumir a série na edição 10. Até lá, cabe aos leitores apenas se manterem esperançosos por mudanças pra melhor no título, até porque algo pior seria quase impossível.

------------------------------------------------------------------------------------------------

Supergirl #7 - Dia de Formatura
Publicado no Brasil em Superman #8
*** (6,0)
DC Comics | maio de 2012
Panini | janeiro de 2013
Roteiro: Michael Green e Mike Johnson
Arte: Mahmud Asrar

Depois de ficar de fora da edição de dezembro de Superman, Supergirl retorna ao mix com a conclusão do arco em que enfrenta os Arrasa-Mundos. Dia de Formatura, assim como as histórias anteriores, não chegam a ser ruim, mas peca pela falta de ousadia e por seguir fielmente a cartilha de aventuras de super-heróis. Essa nova fase da heroína com os Novos 52 não me desagradou, ao contrário, ela chega a divertir em vários momentos, conseguindo algo que a própria série do Superman tem dificuldades em conseguir. Não espere nada excepcional ou diferente, mas se você estiver apenas a procura de uma história descompromissada, Supergirl cumpre essa função. Reservas importantes devem ser feitas à arte de Mahmud Asrar, que em diversas partes beira o limite do bom gosto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário