sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

[Tirando o pó da coleção] Dylan Dog - O Despertar dos Mortos-Vivos

Dylan Dog, o detetive do pesadelo, é contratado pela esposa de um biólogo que supostamente se contaminou por um estranho vírus antes de morrer. A principal suspeita do crime é a mulher, mas ela tem fortes motivos para acreditar que seu marido já se encontrava morto antes dela dar cabo definitivamente a sua vida

Comentário: O Despertar dos Mortos Vivos foi a primeira história de Dylan Dog a ser publicada no Brasil, em agosto de 1991, pela Record [1]. Em novembro de 2001, a Conrad relançou a história, num formato mais caprichado, dentro de uma série de seis edições lançada pela editora e publicada nos EUA como espécie de introdução do personagem.

A versão que li é a da Conrad e que há anos encontrava-se meia perdida em minha coleção. A releitura da obra se revelou muito bem-vinda, fazendo-me ter um contato quase inédito com esse personagem, dado que minha primeira leitura tinha mais de dez anos. 

Claramente, a pegada da série é sobrenatural, não tendo problemas em cair de cabeça em histórias desse tipo, não incidindo no erro fatal de tentar, ao final, restabelecer com a realidade, numa espécie de "não era bem isso o que acontecia". A história, bem como a própria revista, é composta por uma mistura muito interessante de terror, aventura e muita comédia. O último elemento é o que mais me deixou surpreso e o que mais agregou originalidade ao título. Cabe ao parceiro de Dylan, Groucho, a responsabilidade em conduzir esse escapamento cômico.

O Despertar dos Mortos-Vivos tem roteiros de Tiziano Sclavi (Zagor e Mister No) e desenhos de Angelo Stano, num estilo bastante fiel ao estilo dos clássicos fumetti. A capa dessa edição, assim como de toda a missérie da Conrad, foi desenhada por Mike Mignola, mais conhecido por seu trabalho em Hellboy.

Dylan Dog - Edição 2 - O Despertar dos Mortos-Vivos
**** (7,0)
Conrad | novembro de 2001
Roteiro: Tiziano Sclavi
Arte: Angelo Stano
Capa: Mike Mignola

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