Um dos mais talentosos artistas das últimas décadas, Mike Mignola foi também um argumentista de destaque, se notabilizando pela sua criação máxima, Hellboy. Durante sua carreira, ele sempre prezou por boas parcerias e projetos de vanguarda, de modo a fazer uma combinação com seu estilo de arte expressionista, impossível de não identificar. Mignola tem o traço ideal para o gênero horror e olhando para a sua carreira, fica claro que foi o artista foi talhado para tanto.
Mike Mignola nasceu em 16 de setembro de 1960, em Berkeley, California. Após alguns trabalho em fanzines no começo dos anos 80, Mignola foi contratado pela Marvel, onde atuou em títulos como Demolidor (1983), Hulk e Tropa Alfa (1985). Contudo, foi no período passado na DC Comics que ele atingiu o sucesso comercial, ao desenhar títulos como Superman, Batman - Gothan City 1889 (1989) e a minissérie Odisseia Cósmica (1988), este com roteiros de Jim Starling. Desde então ele já desenhava com o estilo pelo qual é conhecido até hoje: uso de muito preto, traço intermitente e fino.
Boa parte desse material já foi lançada no Brasil, contudo são poucos que contam com publicação recente. Entre eles está o encadernado do Odisseia Cósmica, lançado pela Panini na série Grandes Clássicos DC em novembro de 2007.
Mignola também teve uma passagem marcante pela Dark Horse. Em 1993, ele fez a arte de Alien: salvação, que contava com roteiros de Dave Gibbons (artista de Watchmen). Mas foi em 1994 que ele lançou sua maior criação, personagem pelo qual seu nome é rapidamente associado: Hellboy. A estreia do personagem se deu na minissérie A Semente da Destruição. Inspirado num antigo trabalho comercial do artista, Hellboy teve seus primeiros roteiros a cargo de John Byrne, mas não demorou que Mignola assumisse também esse papel e passasse a ser o mentor das aventuras do menino demônio.
Hellboy é um demônio invocado por alemães nazistas e que foi encontrado pelas forças do eixo nas ruínas de uma capela. Ao contrário do esperado, Hellboy se mostrou um ser bondoso e humano, em grande parte graças ao esforços do Professor Trevor Bruttenholm. Integrado totalmente à sociedade, o personagem passou a integrar uma equipe de investigadores do sobrenatural, onde combate diversos seres que povoam o imaginário popular, como vampiro, lobisomens etc.
A publicação de Hellboy nos EUA não se deu por meio de um título mensal, como tradicionalmente é feito com outros personagens. Na Dark Horse, as publicações são cunhadas com o nome do arco ao qual pertence. No Brasil, a série é publicada pela Mythos.
Infelizmente (ou felizmente, o que é mais provável) as sagas de Hellboy não são muitas, o que deixa suas aventuras ainda mais especiais e intensas. Entre as mais famosas, podemos citar O despertar do demônio, Os lobos de Santo Augusto e A mão direita da perdição, todas elas já publicadas no Brasil. Vale mencionar também os vários crossovers que o personagem já participou, sendo os mais lembrados deles os realizados com Batman, Starman e Savage Dragon.
A aclamação da crítica à Hellboy rendeu diversos prêmios tanto à série quanto à Mignola, que levou três Eisner de Melhor Escritor/Desenhista. Contando todas as categorias, Hellboy levou até hoje 18 prêmios, inclusive o mais recente deles, levado em 2011 por Hellboy: Double Feature of Evil na categoria Melhor Edição Única ou Especial.
A partir de 2007, Mignola reduziu o ritmo de trabalhos nos quadrinhos e passou a trabalhar em romances de terror, assumindo o duplo papel de escritor e ilustrador. O primeiro foi Baltimore, em co-autoria com Christopher Golden, que rendeu, inclusive, uma adaptação para os quadrinhos lançada pela Dark Horse em 2010, com roteiros do próprio Mignola e desenhada por Ben Stenbeck.
Mignola consegue como poucos ter um desempenho como roteirista a altura do seu trabalho como desenhista. Afeito a temas de horror, seu plantel de trabalhos revela o quão relevante ele é para o universo dos quadrinhos. Apesar de pouco ativo nos tempos atuais, já se pode afirmar que fez contribuições histórias para o enriquecimento da arte como um todo.
Mike Mignola nasceu em 16 de setembro de 1960, em Berkeley, California. Após alguns trabalho em fanzines no começo dos anos 80, Mignola foi contratado pela Marvel, onde atuou em títulos como Demolidor (1983), Hulk e Tropa Alfa (1985). Contudo, foi no período passado na DC Comics que ele atingiu o sucesso comercial, ao desenhar títulos como Superman, Batman - Gothan City 1889 (1989) e a minissérie Odisseia Cósmica (1988), este com roteiros de Jim Starling. Desde então ele já desenhava com o estilo pelo qual é conhecido até hoje: uso de muito preto, traço intermitente e fino.
Boa parte desse material já foi lançada no Brasil, contudo são poucos que contam com publicação recente. Entre eles está o encadernado do Odisseia Cósmica, lançado pela Panini na série Grandes Clássicos DC em novembro de 2007.
Mignola também teve uma passagem marcante pela Dark Horse. Em 1993, ele fez a arte de Alien: salvação, que contava com roteiros de Dave Gibbons (artista de Watchmen). Mas foi em 1994 que ele lançou sua maior criação, personagem pelo qual seu nome é rapidamente associado: Hellboy. A estreia do personagem se deu na minissérie A Semente da Destruição. Inspirado num antigo trabalho comercial do artista, Hellboy teve seus primeiros roteiros a cargo de John Byrne, mas não demorou que Mignola assumisse também esse papel e passasse a ser o mentor das aventuras do menino demônio.
Hellboy é um demônio invocado por alemães nazistas e que foi encontrado pelas forças do eixo nas ruínas de uma capela. Ao contrário do esperado, Hellboy se mostrou um ser bondoso e humano, em grande parte graças ao esforços do Professor Trevor Bruttenholm. Integrado totalmente à sociedade, o personagem passou a integrar uma equipe de investigadores do sobrenatural, onde combate diversos seres que povoam o imaginário popular, como vampiro, lobisomens etc.
Infelizmente (ou felizmente, o que é mais provável) as sagas de Hellboy não são muitas, o que deixa suas aventuras ainda mais especiais e intensas. Entre as mais famosas, podemos citar O despertar do demônio, Os lobos de Santo Augusto e A mão direita da perdição, todas elas já publicadas no Brasil. Vale mencionar também os vários crossovers que o personagem já participou, sendo os mais lembrados deles os realizados com Batman, Starman e Savage Dragon.
A aclamação da crítica à Hellboy rendeu diversos prêmios tanto à série quanto à Mignola, que levou três Eisner de Melhor Escritor/Desenhista. Contando todas as categorias, Hellboy levou até hoje 18 prêmios, inclusive o mais recente deles, levado em 2011 por Hellboy: Double Feature of Evil na categoria Melhor Edição Única ou Especial.
A partir de 2007, Mignola reduziu o ritmo de trabalhos nos quadrinhos e passou a trabalhar em romances de terror, assumindo o duplo papel de escritor e ilustrador. O primeiro foi Baltimore, em co-autoria com Christopher Golden, que rendeu, inclusive, uma adaptação para os quadrinhos lançada pela Dark Horse em 2010, com roteiros do próprio Mignola e desenhada por Ben Stenbeck.
Mignola consegue como poucos ter um desempenho como roteirista a altura do seu trabalho como desenhista. Afeito a temas de horror, seu plantel de trabalhos revela o quão relevante ele é para o universo dos quadrinhos. Apesar de pouco ativo nos tempos atuais, já se pode afirmar que fez contribuições histórias para o enriquecimento da arte como um todo.
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