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| Crédito da imagem: Guia dos Quadrinhos |
Apache Kid era um dos melhores abatedores do Exército até sofrer uma grande injustiça de seus superiores, o que forçou ele e seu grupo fugirem para não serem presos. Ocorre que sua revolta reflete em um banho de sangue na região. Cabe então a Tex mediar a situação e encontrar a melhor saída para o impasse.
Comentários: uma coisa é certa: pode ser uma banca pequena ou grande, cheia de quadrinhos ou com pouquíssimas opções, o fato é que sempre haverá uma revista de Tex disponível. O alcance de suas revistas é notável, bem como sua longevidade no Brasil. Foi com curiosidade sobre seu conteúdo que decidi comprar uma de suas edições históricas para conhecer mais sobre a revista de faroeste.
Não seria minha primeira leitura. Há anos já tinha lido uma edição perdida de uma amiga minha e lembro que não me tinha causado má impressão. Foi assim, sabendo muito pouco sobre o personagem e com ânsia de ver uma boa história de faroeste, que comecei a ler a edição 83 de Tex - Edição Histórica. Tomei o cuidado de pegar uma história clássica e não uma das recentes, talvez já desgastada dos anos de publicação e histórias publicadas.
Nessa edição a história é Apache Kid. Na segunda e terceira capa há uma introdução escrita por Júlio Schneider, o tradutor, contextualizando o leitor sobre a história que se seguiria. Apache Kid existiu de verdade, e coube Gian Luigi Bonelli (o pai de Tex e um dos nomes mais respeitados dos quadrinhos europeus) a inserir o personagem na trama apresentada na história, que é parcialmente verídica. Percebe-se com isso que trata-se, como já sugeriu o título da revista, uma das melhores histórias de Tex e escrita pela dupla que marcou época no comando do personagem, Bonelli e Erio Nicolò (este a cargo dos desenhos).
Depois da leitura de suas quase duzentas páginas, Apache Kid me deixou surpreso e grato. Surpreso pelo vigor com o qual lia a história e grato pelo momento em que decidi dar mais uma chance para o personagem. A história, apesar de em alguns momentos carecer de objetividade, é bastante dinâmica e agradável de se ler, deixando um gosto de "quero mais" no final. Ideal para quer curte histórias de faroeste. O maior porém fica mesmo para o preço da edição, R$17,90, bastante exagerado considerando a qualidade do papel.
Tex - Edição Histórica nº 83
**** (7,5)
Sergio Bonelli Editore | Tex 165 | julho de 1974
Mythos Editora | novembro de 2012
Roteiro: Giovanni Luigi Bonelli
Arte: Erio Nicolò
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