Capítulo 5
"Se ao menos fosse mais fácil.
Se ao menos eu pudesse jogá-la fora"
Depois de receber todos os peticionários e observadores nos domínios do Sonhar, Morfeus oferece um banquete para todos antes de recebê-los em seus aposentos e ouvir suas propostas.
Comentários | Sandman volta ao Reino dos Sonhos e dá continuidade aos eventos em que Morfeus recebe uma horda de interessados e curiosos sobre o futuro do Inferno. Não são poucos aqueles que querem se apoderar das chaves daquele domínio. Cada um com sua motivação e seus argumentos de modo a convencer que sua pretensão é a melhor e deve ser acolhida. Além disso, cada pretendente tem sua moeda de troca. A narrativa explora cada um desses personagens, de modo a traçar um cenário geral que fornece a dimensão do problema que Morfeus precisa administrar.
Como era esperado, o presente de Lúcifer está somente levando desgraça ao Senhos dos Sonhos, passando a ser alvo imediato da ira de muitos e da inveja de outros. Precisa decidir, ainda, se salva a sua antiga amante, Nada, entregando o domínio do Inferno à Azazel, ou não sede à chantagem, deixando a alma dela ser consumida por seu captor.
A forma como acompanhamos, um a um, as propostas dadas à Morfeus em troca das chaves, mais nos colocamos em seu lugar, compartilhando do sentimento de indecisão e angústia. Desse modo, temos a chance de vislumbrar a magnitude do dilema e, desse modo, arriscar possíveis saídas antes de conhecermos o desfecho ao final do arco.
Não deixa de ser uma técnica bastante habilidosa de nutrir a empatia do leitor e prender a sua atenção. E não é somente o roteiro que vai bem, até a outrora controversa arte de Kelley Jones parece estar melhor e mais adequada à série.
Sandman #26
***** (9,0)
DC Comics | abril de 1991
Roteiro: Neil Gaiman
Arte: Kelley Jones
Arte-Final: George Pratt
Como era esperado, o presente de Lúcifer está somente levando desgraça ao Senhos dos Sonhos, passando a ser alvo imediato da ira de muitos e da inveja de outros. Precisa decidir, ainda, se salva a sua antiga amante, Nada, entregando o domínio do Inferno à Azazel, ou não sede à chantagem, deixando a alma dela ser consumida por seu captor.
A forma como acompanhamos, um a um, as propostas dadas à Morfeus em troca das chaves, mais nos colocamos em seu lugar, compartilhando do sentimento de indecisão e angústia. Desse modo, temos a chance de vislumbrar a magnitude do dilema e, desse modo, arriscar possíveis saídas antes de conhecermos o desfecho ao final do arco.
Não deixa de ser uma técnica bastante habilidosa de nutrir a empatia do leitor e prender a sua atenção. E não é somente o roteiro que vai bem, até a outrora controversa arte de Kelley Jones parece estar melhor e mais adequada à série.
Sandman #26
***** (9,0)
DC Comics | abril de 1991
Roteiro: Neil Gaiman
Arte: Kelley Jones
Arte-Final: George Pratt
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